Investimentos

‘Esqueleto’ na Zona Portuária: Banco Central negocia que Marinha assuma e conclua obra de prédio

Faz 15 anos desde que a construção da nova sede do Banco Central, na Zona Portuária do Rio, foi anunciada. Na ocasião, o plano para ocupar e mudar a cara do terreno na Gamboa foi anunciado como o primeiro passo para revitalizar a região. Mas, com as obras paradas, depois de investidos R$ 87,5 milhões nas intervenções, o BC informa que há “tratativas” para que a Marinha do Brasil assuma e conclua a obra.

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Na prática, a força armada passaria a ocupar a maior parte do prédio, quando ele fosse concluído. Sobre o valor investido na obra, o BC ressalta que “estão preservados os avanços do novo prédio que também vai beneficiar o Banco Central”: os planos são levar o Departamento do Meio Circulante para o espaço. A localização do imóvel também é valorizada pelo órgão.

Inicialmente, o projeto previa que 350 funcionários seriam abrigados no imóvel, num espaço de 30 mil metros de área construída. O endereço do terreno é a Rua Rivadávia Corrêa, a mesma em que está instalada, por exemplo, a Cidade do Samba, onde as escolas de samba preparam seus desfiles, em barracões. O espaço abrigaria ainda espaço cultural, além de áreas para bancos, comércio e restaurantes, salas de aula e um auditório com 400 lugares.

Então presidente em exercício do BC, Alexandre Tombini entregou, em um gesto simbólico em 2010, o edital da obra para o prefeito Eduardo Paes, em encontro no Palácio da Cidade.

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