O futebol está de luto. Morreu nesta quarta-feira, na Itália, aos 59 anos, Salvatore “Totò” Schillaci. O italiano artilheiro da Copa do Mundo de 1990 em casa com seis gols lutava contra câncer no cólon, passou por duas cirurgias segundo o jornal especializado Gazzetta dello Sport, mas não resistiu. O atacante vestiu as camisas do Messina, da Internazionale, da Juventus e do Júbilo Iwata. Pela Squadra Azzurra, disputou 16 partidas e balançou a rede sete vezes.
Schillaci foi o talismã da Itália na Copa de 1990. Reserva sob o comando do técnico Azeglio Vicini, saia do banco para substituir Carnevale, inflamar a seleção e decidir jogos. Ganhou a posição durante o torneio é passou a ser o par de Roberto Baggio no ataque. Assim tornou-se artilheiro do Mundial com seis gols, mas não impediu a frustração do terceiro lugar. O desempenho pessoal brindou Schillaci com a Chuteira de Ouro e a Bola de Ouro como goleador e melhor jogador da competição.
Schillaci não conquistou a Bola de Ouro oferecida pela revista France Football por muito pouco. Ficou em segundo lugar atrás do alemão Lothar Matthäus, o mentor do tricampeonato mundial germânico. Nas passagens por Inter e Juventus, Schillaci colocou no currículo os títulos da Copa da Uefa em 1990 e 1994. Na Ásia, ganhou o Campeonato Japonês em 1997 representando o Júbilo Iwata.
Schillaci casou-se duas vezes. As companheiras foram Rita e Bárbara. Ele deixa três folgas: Jessica, Mattia e Nicole. Aposentado, Schillaci participou do reality show Ilha dos Famosos na Itália e posou de ator em uma série chamada Equipe Antimáfia no papel de chefe da máfia no quinto episódio da terceira temporada.
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